Disciplinas ministradas

 

BENTOS - para Ciências Biológicas, Ecologia e Engenharia de Aquicultura

Professor responsável: Tatiana Silva Leite

 

Tópicos abordados:

1. Grupos taxonômicos bentônicos: diversidade, grupos mais representativos e importância econômica.

2. Categorias alimentares e grupos funcionais: principais fontes alimentares dos organismos bentônicos, principais alimentos. Grupos funcionais e sua aplicabilidade em sistemas de cultivo.

3. Principais ambientes bentônicos: costão rochoso, praia arenosa, bentos de ambientes profundos, estuários, manguezal e plataforma continental;

4. Fatores determinantes da estrutura da comunidade bentônica: temperatura, maré, tipo de substrato, dissecação.

5. O papel dos fatores bióticos: predação e competição

6. Métodos de coleta: finalidade da amostragem. Abordagem qualitativa. Abordagem quantitativa. Importância no protocolo amostral. Tipo de amostradores: vantagens, desvantagens.

7. Desenvolvimento de um projeto em campo com o tema de organismos bentônicos

 

Tópicos especiais:

. Qualidade da água. Importância do monitoramento na avaliação da qualidade de água em sistemas de cultivo. Grupos funcionais bentônicos utilizados na avaliação da qualidade da água.

. O potencial farmacológico, alimentícia e cosmética dos bentos.

.  Bioindicadores biológicos: principais grupos representativos.

. Principais ameaças as comunidades bentônicas. Poluição, turismo e expansão imobiliária

 

Aula de campo da disciplina de Bentos com os alunos do Curso de

Ciências Biológicas na Praia de Pirangi

 

 

 

 

MÉTODOS DE ESTUDO SUBAQUÁTICOS – para Ciências Biológicas, Ecologia e Engenharia de Aquicultura

Professor responsável: Jorge Eduardo Lins Oliveira

Professores colaboradores: Tatiana Silva Leite

                                               Liana Mendes

 

Ementa: Histórico do mergulho no mundo e no Brasil e suas aplicações cientificas. Introdução ao conceito de mergulho autônomo e mergulho cientifico. Técnicas básicas de mergulho autônomo. Técnicas avançadas em mergulho. Padrões de segurança e normas de procedimento. Aplicação de conhecimentos de mergulho para estudos de seres organismos marinhos em ambiente natural (teoria e prática).

 

 

Conteúdos (teoria)

Objetivos específicos

I – Histórico do mergulho

Apresentar aos alunos o desenvolvimento do mergulho autônomo no mundo e no Brasil, e suas aplicações (cientifica, comercial, recreativa e militar). Introdução do conceito de mergulho como ferramenta de trabalho para cientistas.

II – Introdução ao mergulho autônomo

Introdução à física e a fisiologia do mergulho. Aos equipamentos de mergulho, tabelas não descompressivas e planejamento de mergulho.

III - Técnicas avançadas em mergulho autônomo

Técnicas de orientação e navegação subaquáticas, mergulho com visibilidade restrita, busca e recuperação, mergulho profundo, condições especiais de mergulho e tabelas descompressivas.

IV – Padrões de segurança e normas de procedimento

Causas gerais e prevenção de acidentes de mergulho, Teoria do stress, Equipamentos e procedimentos de emergência em primeiros socorros, Gerenciamento de situações de emergência em atividades de mergulho.

 

V – Mergulho cientifico

Aplicação de conhecimentos de mergulho para estudos de seres organismos marinhos em ambiente natural.

VI – Métodos de estudos subaquáticos

Utilização de métodos científicos para o estudo de animais marinhos, utilizando mergulho como ferramenta de trabalho

Conteúdos (prática)

Objetivos específicos

I – Introdução ao mergulho autônomo

Realizar treinamento em piscina e no mar, com o objetivo de qualificar os alunos para realizar de maneira segura mergulhos dentro dos limites não-descompressivos das tabelas de mergulho.

II - Técnicas avançadas em mergulho autônomo

Qualificar os alunos em técnicas avançadas de mergulho no mar (orientação e navegação subaquática, mergulho com visibilidade restrita, técnicas de busca e recuperação, mergulho profundo, planejamento e multinivel).

 

III – Mergulho cientifico

Desenvolver em ambiente marinho exercício de utilização de mergulho para estudo e identificação de seres marinhos.

IV – Métodos de estudos subaquáticos

Coleta de dados em campo, utilizando os métodos abordados em aulas teóricas, e redação de relatório técnico a ser apresentado oralmente.

 

 

 

 

ECOLOGIA DE BENTOS – para Pós graduação em Ecologia

Professor responsável: Tatiana Silva Leite

 

Tópicos abordados:

1. Introdução ao estudo dos Bentos: diversidade, classificações, principais grupos e habitats, categorias alimentares e funcionais.

2. Conhecimento de bentos no Brasil

3. Principais contribuições mundiais no estudo de bentos

4.  Principais aspectos de ecologia de bentos de costão rochosos

5.  Ecologia de ambientes recifais 

6.  Ecologia de bentos de praias arenosas        

7.  Ecologia de bentos de água doce e estuário

8.  Métodos de estudo de bentos

 

Bibliografia geral:

 

Belúcio, L.F. 1999. Diagnóstico para avaliação e ações prioritárias da biodiversidade do bentos marinho do Brasil. Belém PA.

 

 Eleftherious, A. & Mclntyre, 2005. A. methods for the study of Marine Benthos. 3 ed. Blackwell Publishing.

 

Estes, J.A. & Peterson, C.H. The Dynamics of Marine Benthic/Demersal Ecossystems. Ocean Ecology: Understanding and vision for research.

 

Humann, P. & Deloach, N. 2003. Reef Creature Identification, New World Publication, INC.

 

Humann, P. & Deloach, N. Reef fish identification. New World Publication, INC.

 

Karleskint Jr., G. 1998. Introduction to Marine Biology. Saunders College Publishers

 

 Knox, G.A. 2001. The ecology of seashores. CRC press.

 

Lana, P.C. , Camargo, M.G.C., Brogim, R.A. & Isaac, V.J. 1996. Os Bentos da costa do Brasil. Avaliação, critica e levantamento bibliográfico (1958-1996)/REVIZEE

 

Levinton, J.S. 1995. Marine Biology: function, biodiversity, ecology. Oxford Press.

 

 MacLand A. & Brown, A. 2006. The ecology of sandy shores. 2 ed. Elsevier Inc Little, C. & Kitching, A. 1996. The Biology of Rocky Shores.    Oxford University Press.

 

 Nybakken, J. W. 1997. Marine Biology: An Ecological Approach. 4 ed. Addison-Wesley Educational Publishers.

 

 Pereira, R.C. & Soares-Gomes, A. 2009. Biologia Marinha. 2 ed. Editora Interciência

 

Ruppert, E.E. & Barnes, R.D. 1996. Zoologia dos Invertebrados. Roca.

 

Ribeiro-Costa, C.S. & Rocha, R.M. 2006. Invertebrados – Manual de aulas práticas. Holos Editora.

 

 Seaman, W. Jr. 2000. Artificial Reef Evaluation. With application to natural marine habitats. Taylor & Francis.

 

 

Artigos sugeridos para discussão:

Adnan, A.A., Griffiths, C.L. & Turpie, J.K. 2002. Distribution of South African marine benthic invertebrates applied to the selection of priority of conservation areas. Diversity and Distribution, 8: 129- 145.

 

Lopez, M.S. & Coutinho, R. 2008. Acoplamento plâncton-bentos: o papel do suprimento larval na estrutura das comunidades bentônicas de costões rochosos. Oecol. Bras., 12 (4): 575-601.

 

- Costão rochoso

1. Endean, R., Kenny, R. & Stephnson, W. 1956. The ecology and distribution of intertidal organisms of the rocky shores of the Queenland Mainland. Australian Journal of Marine and Freshwater Research. 7 (1): 88-146;

 

2. Oigaman-Pszczol, S. S., Figueiredo, M. A. de O. & Creed, J. C. 2004. Distribution of benthic communities on the tropical rocky subtidal of aArmação dos Búzios, Southeastern, Brazil. Marine Ecology, 25 (3): 173-190.

 

3. Boaventura, D., Ré, P. Fonseca, L.C.& Hawkins, S.J. 2002. Marine ecology, 23 (1): 69-90.

 

4. Breves-Ramos, A., Lavrado, H.P., Junqueira, A. O. R. & Silva, S. H. G., 2005. Succession in rocky intertidal benthic communities in areas with different pollution levels at Guanabara Bay (RJ-Brazil), Brazilian Archives of Biology and Technology. 48 (6): 951-965.

 

- Ambientes recifais

1.        Leão, Z.M.A.N.Z., Kikuci, R.P. & Testa, V. 2003. Coral and coral reefs of Brazil.  Latim American Coral Reefs. Elsevier Science;

 

2.        Baker, C. A., Glynn, P.W. & Riegl, B. 2008. Climate change and coral reef bleaching: na ecological assessment of long-term impacts, recovery trends and future outlook. Estuarine, coastal and shelf science.

 

3.        MacClanahan, T., Polunin, N. & Done, T. 2002. Ecological states and the resilience of coral reefs. Conservation Ecology 6(2): 18 on-line

 

4.        Done, T. J. 1992. Phase shifts in coral reef communities and their ecological significance. Hydrobiologia 247: 121-132.

 

Praia e fundos inconsolidado

Moseman, S.M. Levin, L.A., Currin, C.  & Forder, C. 2004. Colonization, sucession, and nutrition of macrobenthic assemblages in a restored wetland at Tijuana Estuary, Califórnia. Estuarine costal and Shelf Science,  60: 755- 770.

 

Neves, L. P., Pedro de Sá Rodrigues da Silva and Bemvenuti, C. E.. 2007. Zonation of benthic macrofauna on Cassino beach, Southernmost Brazil Brazilian Journal of Oceanography, 55(4):293-307.

 

Basset, A. Galuppo, N. & Sabetta, L.. 2006. Environmental heterogeneity and benthic macroinvertebrate guilds in italian lagoons. Transitional Waters Bulletin TWB, Transit. Waters Bull. 1(2006), 48-63

 

Gingold, R., Mundo-Ocampo, M., Holovachov, O. & Rocha-Olivares, A. 2010. The role of habitat heterogeneity in struturing the community of intertidal freee-living marine nematodes. Marine Biology, 157: 1741-1753.

 

Proches, S., Marshall, D.J., Ugrasen, K.  and Ramcharan, A. 2001. Mangrove pneumatophore arthropod assemblages and temporal patterns. J. Mar. Biol. Ass. U.K. 81: 545-552.

 

  Métodos de estudos de bentos

 Pires, A.M. S. 1992. Structure and dynamics of benthic megafauna on the continental shelf offshore of Ubatuba, southeastern Brazil.   Marine Ecology Progress Series. 86: 63-76.

 

Brown, E., Cox, E., Jokie, P., Rodgers, K., Smith, W. Tissot, B. Coles, S.L. and Hultquist, J. 2004. Development of benthic sampling methods for the coral reef assessment and monitoring program (CRAMP) in Hawaii. Pacific Science, 58 (2): 145-158.

 

Parravicini, V. Morri, C., Ciribilli, .G. Montefalcone, M., Albertelli, G., Bianchi C. N. 2009. Size matters more than method: Visual quadrats vs photography in measuring human impact on Mediterranean rocky reef communities. Estuarine, Coastal and Shelf Science 81: 359–367

 

Figueiredo, M.A.O., Menezes, K.S., Costa-Paia, E.M. & Ventura, C.R.R. 2007. Evaluacion experimental de rodolitos como substratos vivos para la infauna em el Banco de Abrolhos, Brasil. Ciencias Marinas, 33(4): 427-440.

 

Sabino, C.M. & Villaçca, R. 1999. Estudo Comparativo de métodos de amostragem de comunidades de costão. Revista Brasileira de Biologia, 9(3).

 

Browden, D. A. 2005. Quantitative characterization of shallow marine benthic assemblages of Ryder Bay, Adelaide Island, Antartica. 146: 1235-1249.